Um rancho ao pé da serra...
Uma cerca de cipó...
Num poleiro animado...
Canta um galo carijó!
Quando o sol vem raiando...
Acordando a passarada...
Começa lida do dia...
Desperto pela alvorada.
Na estrada a boiada...
Segue levantando pó.
Na mata ao pé da serra...
Canta sabiá!...curió!
Um arado meche a terra...
Há espera das sementes...
Onde brota o alimento...
Que chega mesa da gente.
No azul do céu brilha o sol...
Secando a relva molhada.
Pelo orvalho do sereno...
Que caiu na madrugada.
Assim vai seguindo o dia...
Até o fim da jornada.
Quando o sol vai se pondo...
Deixando a terra dourada!
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