terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

CORVO

Num casarão em ruína...
Ao lado de um farol...
Um corvo solitário...
Quieto!...Quase imóvel...
Observa o fim da tarde.

Aves que vão...aves que vem...
Grandes ou pequenos bandos.
Em silencio ou algazarra.
Aves bem vindas, amadas!...
Por muitos admiradas.

Menos ela!...O corvo!
Nem querida...ou desejada...
Por ninguém é esperada...
Desprezo! indiferença!...
Seu legado dos mortais.

No casarão em ruína...
Fica a ave de rapina...
Olhar perdido no além.
Numa tristeza de morte...
Lamenta a falta de sorte.
No seu mundo!...só desdem.

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