Ainda estou tentando sair do marasmo.
Me esforçando, pra não me deixar levar pelo desânimo.
É um daqueles dias cinzentos onde a gente pensa, pensa e parece que nada faz sentido.
Ai nos retraímos envoltos por sentimentos desesperados em total desalinho.
Então nos fechamos, feito ostra na concha, pra fugir de toda atenção, e não ter que prestar contas de nada a ninguém.
Em meio a todo conflito, olho no espelho e sinto vontade de mudar tudo.
A começar pela cor dos cabelos, esse é a primeira vitima.
Aí vem, o estilo de vida, personalidade, atitude.
Depois vem as roupas, sapatos, cores, e por aí vai.
Já mudei a preferência tantas vezes, que perdi a conta.
Mas acho, que isso não acontece só comigo, é lógico.
Sentimentos e gostos, vão mudando, de acordo com as fazes da vida, ou determinados acontecimentos.
Pois é, diante de tudo isso, oque eu queria hoje mesmo, era fugir de tudo.
Ser como o vento estar em todos os lugares, e em nenhum ao mesmo tempo.
Queria só deixar as coisas rolarem, ser menos exigente, não me importar tanto com tudo.
Hoje eu queria flutuar, como plumas ao vento, como as nuvens no céu.
Sem responsabilidade ou preocupação alguma.
Isso é um pouco incoerente, eu sei.
Mas ninguém é perfeito, muito menos eu.
Enfim, amanhã é outro dia, assim como os sonhos, os pesadelos também se vão.
Afinal, não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe.
Altos e baixos, fazem parte da vida.
Obstáculos existem, para serem superados.
É preciso seguir em frente, e acreditar.
Sempre, não importa o que aconteça.
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